Terça-feira, 20 de Janeiro de 2009

Adeus... Acabou ou acabaram comigo...

 

 

Sei que tudo na vida tem um final. Final esse que pode ou não sei o melhor, que pode ou não ser o desejado, mas tudo acaba. Tudo tem o seu início, o seu meio, mas tudo chega ao seu final, ao momento da sua “morte”, do seu desaparecimento.
Os blogs não são diferentes de tudo o resto na vida. Eles também nascem, com ou sem propósito, eles também crescem, mas a certa altura eles também “morrem”.
Eu já ditei a morte de um outro meu blog onde também colocava jogos de palavras. Mas era um blog diferente, era um blog sem sentimento, ou com muito pouco sentimento. Este blog, o “Indesejado”, tem o seu Q de especial, é algo único que espero não voltar a fazer.
Hoje é o dia de este blog, o “Indesejado”, ter o seu final, ter o seu velório e o seu funeral.
Isto não é por eu ter deixado de ter prazer em “escrever”, em fazer estes jogos de palavras por vezes parvos, por vezes estúpidos, nem por ter desaparecido o que provocou o início e o nome deste blog e que eu fosse “Indesejado”. Não, nada disso desapareceu. É a verdade, e desculpem eu não conseguir ser hipócrita ao ponto de dizer que tudo desapareceu, que estou “curado”, mas estaria a mentir. O que me levou a ser “Indesejado” certamente se irá manter por muitos e muitos anos, e feliz ou infelizmente essa é a verdade.
Eu só espero que quem não me deseja, e vocês se já leram alguns dos meus jogos de palavras certamente saberão a quem me refiro, que seja muito feliz, ao lado do seu namorado, que ele a ame no mínimo um terço do que eu a amei, pois só com esse terço acreditem que eles serão muito felizes.
Hoje sirvo-me deste blog para pedir desculpas ás pessoas. Desculpem se alguma vez os magoei ou lhes fiz mal. Tenho que pedir desculpas muito especialmente a uma pessoa, á Catarina. Desculpa eu não te amar o que tu me amas, mas eu não mando no meu coração. Desculpa eu não conseguir mentir-te e dizer-te que te amo loucamente, não estaria a ser correcto nem contigo, nem comigo, nem connosco. Desculpa eu não ser o homem que mereces, aquele que te fará suspirar de “amor” e te colocará nos lábios o doce sabor do desejo.
Desculpem todos os que, através dos meus jogos de palavras, “sofreram” comigo, choraram comigo e lutaram comigo. Agradeço-vos todo o apoio que me deram, todos os conselhos que me deram, todas as vezes que me deram na cabeça, muito obrigado, mas desculpem ter tornado parte dos vossos dias menos felizes.
Sei que a vida não é fácil para ninguém, e que ninguém julgue que passará por ela sem sentir as marcas que ela colocará em nós, mas para mim a vida tem sido não só “mãe” mas também madrasta. Não me posso queixar muito. Hoje tenho que comer, que vestir, que fazer e onde trabalhar, mas pelo que já lutei, ou julgo ter lutado, se calhar esperava mais. Se calhar estou a ser pretensioso demais, se calhar até mesmo egoísta ou a sobre valorizar-me, mas sinceramente é o que acho. Pelo que lutei esperei chegar a esta altura da vida e ter mais, ser melhor e estar mais completo.
Mas hoje não quero que seja um dia de tristezas, hoje é um dia de alegria porque este blog tem o seu final. Hoje é o dia de lançar os foguetes, de rir e saltar.
Este final não se deve a ninguém, deve-se a mim.
De certa maneira estou farto, estou cansado que as pessoas não percebam o que eu digo quando digo que são jogos de palavras, que nem tudo o que aqui se escreve é a verdade. Estou farto de chegar ao pé de alguém que leu ou releu um jogo de palavras e que olhem para mim como se fosse o fim do mundo. Não nego que para mim, muitas vezes durante este tempo, para mim pareceu-me o fim do mundo, desejei o fim do mundo, supliquei pela foice, que a morte empunha, que me passa-se pela garganta e me levasse para sempre a alma. Durante este tempo admito que até o cheguei a desejar, mas durante este tempo cansei-me de escrever e ter que reviver tudo o que escrevia com cada pessoa que falava, com cada pessoa que me telefonava e me perguntava se estava tudo bem. Sei que não o fizeram por mal, sei que, e agradeço-vos por isso, estavam preocupados, mas eu disse vezes sem conta que são só jogos de palavras.
Se calhar não me expressei bem, se calhar fiz passar coisas que não queria, mas eu não sou poeta, eu não sou escritor; simplesmente sou um simples brincalhão que se diverte a juntar palavras tentando que elas tenham sentido.
Como já o disse, não nego que por vezes houvessem sentimentos muito meus, muito próprios, no meio daqueles jogos. É verdade que haviam, não o poderia negar, mas nem sempre queremos falar ou que nos falem do que escrevemos.
Para quem me conhece, e são poucas as pessoas que tem esse desprazer de me conhecer verdadeiramente, eu não sou uma pessoa fácil, eu não sou uma pessoa que me abra facilmente, que fale facilmente do que me vai na alma. Certo dia alguém me disse que perdi muito por ser tão misterioso, por guardar tanto para mim. Se calhar perdi, acredito que sim, mas acreditem que não o faço por mal, mas, muitas vezes, por ter medo das coisas. Eu não sou o ser “forte” que por vezes posso querer parecer, eu não sou o Homem que contorna todos os obstáculos ou vence todos os dragões. Eu não sou assim, e falar de mim é muito difícil, falar do que sinto também o é, falar do que penso, sobre o que penso, também o é. Podem dizer que sou um ser misterioso, não sei se será verdade, mas se o sou não é por mal, não é por querer esconder o que quer que seja de quem quer que seja, mas simplesmente porque tentar abrir-me me é complicado, me faz de certa maneira sentir nu, sentir vazio, e eu não gosto.
Quando comecei a escrever, ou melhor a brincar com as palavras, percebi que me poderia abrir lentamente, falar um pouco de mim, mas sem nunca me sentir vazio. Isso foi o que fiz no meu outro blog, mas até assim as pessoas me perguntavam, vezes sem conta, se aquilo era real, e eu respondia sempre que não, porque não era totalmente real e essa é a verdade.
Quando comecei a escrever o “Indesejado” as coisas foram diferentes, as circunstancias foram diferentes. Duas pessoas precisavam de saber o que eu sentia, o que eu queria e desejava, e ambas sabiam que a melhor forma de chegarem até essa conclusão era lerem o que eu ia escrevendo. Por respeito a elas coloquei mais de mim em cada jogo, senti-me mais vazio, mas era o “preço” da sinceridade nua e crua.
Durante algum tempo eu disse que nem tudo era real nestes jogos, e é a verdade. Nem tudo o que escrevo me vem do coração, mas…. Admito que grande parte possa vir.
Por respeito a essas pessoas usei um modo cobarde de me abrir, de lhes mostrar e me ir magoando menos, mas sempre sangrando a cada linha, a cada jogo escrito por mim. Durante estes meses sangrei a cada letra, a cada sentimento que tentei por nas folhas de papel do meu caderno comprado unicamente para estes jogos. Durante este tempo esperei que me compreendessem, que percebessem um pouco de mim, mas ninguém percebeu que eu não queria falar sobre os jogos, que queria que lessem, é verdade, que percebessem, mas que não me questionassem sobre eles, porque assim iriam fazer com que o punhal entrasse mais fundo ainda a cada frase que eu tivesse que negar ou confirmar.
Ontem atingi o meu limite. Não só o limite de me falarem e voltarem a falar dos jogos de palavras, mas também o limite das minhas forças. Ontem fiz o que não pensei fazer…. Ontem passei testemunho para a felicidade e alguém. Ontem sai de cena, baixei a tela sobre o palco, baixei a espada e o escudo e deixei que me degolassem de uma vez por todas, para que assim pudessem ser felizes. Ontem acabei por me dar por vencido nesta guerra sem lugar, neste combate sem sentido. Ontem deixei que me começassem a esquecer, que me começassem a apagar da memória, para assim poderem ser felizes.
Ontem também marquei outro marco, um ponto que não sei se o devia ter marcado, mas que o fiz.
Mas ontem é passado, e ontem antecedeu o hoje, e antecedeu este final.
Hoje termina aqui este blog, esta aventura, a minha corrida atrás de alguém, o meu desejo de ser feliz. Hoje enterro, sete palmos debaixo da terra, sentimentos, jogos de palavras e tormentos que ainda me podem abalar. Hoje fecho as portas do coração, fecho a saída das ideias e reprimo todo o que gostaria de dizer e não fui capaz. Hoje acabo de vez com o “vosso sofrimento” de lereis o que eu sinto, por vezes, ou o que eu finjo sentir.
Gostava de reescrever a história, mas o tempo não me deixa voltar atrás. Felizmente cresci e aprendi que quando se ama tem que se ser forte para se lutar, e que entre o amar e o odiar vai um pequeno passo.
Espero não vos ter causado muito mal, não vos ter deixado tristes ou amargurados.
Espero poder saber que vocês sorriem, que vocês estão felizes e contentes, que vocês alcançaram algo que eu não sei se serei capaz, que é a felicidade.
Catarina, espero que sejas a mulher mais feliz do mundo, tu mereces.
Isabel, apesar de longe sempre tiveste a meu lado, obrigado por tudo e que tu também encontres alguém que te mereça.
Joana, amiga, que tanto me aconselhaste. Obrigado por tudo, és um amor. Que sejas feliz agora que encontraste o teu “complemento”.
Paulo e Isabel, se isto fosse uma eleição sei em quem votariam, mas nem tudo se pode eleger. Obrigado por me terem aturado tantas vezes. Espero voltar a ganhar-vos no poker e que vocês sejam verdadeiramente felizes.
Miriam… obrigado por me teres feito crescer, por me mostrar o quanto nós somos vulneráveis nas questões do amor.
Aos restantes obrigado por me terem “aturado”, lendo estes meus jogos. Gosto muito de vocês.
Filipe, champ, apesar de não te conehecer pessoalmente, espero que cuides bem “da minha menina”. Que sejas feliz, que a faças feliz porque vocês merecem.
 
 
Errei, pago pelos erros que cometi
Não tenho a oportunidade que supliquei, mas sinceramente não sei se a mereci
Mas eu sou Humano, como Humano errei e como Humano sofri
E se calhar culpado eu serei e agora simplesmente morri….
 
 
Obrigado a todos de todo o meu coração.
 
Até sempre.
música: Xutos & Pontapes - Inferno e Inferno II
sinto-me: Não me sinto... Morri...

publicado por sensei às 11:15
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Segunda-feira, 19 de Janeiro de 2009

"Odeio-te Temporáriamente"

 

Serei eu um animal
Serei eu insensível
Será que só espalho o mal
Serei alguém terrível?
 
Tenho eu culpa de não controlar
O que trago no coração
Não poder escolher quem amar
Não poder escolher a minha paixão?
 
Este é o meu maior defeito?
Ou será um entre tanto
Ou o meu coração é contrafeito
Escondido debaixo de tantos mantos?
 
“Odeio-te temporariamente”
Foi-me dito ao acordar
“Odeio-te temporariamente”
É como lentamente me matar
 
Não queria magoar ninguém
Mas é o que continuo a fazer
Alguns até medo de mim têm
E isso que nem o prazer tem de me conhecer
 
Desculpem o egocentrismo
Eu não me acho o melhor
Mas sei que o terrorismo
Não o pratico, não senhor
 
Como podem ter medo
Se não me acerquei de ninguém
Ou será esse medo
Pronuncio do que aí vem?
 
Mas odiarem-me a mim
Ainda por cima quem o faz
É desejar o meu fim
É esquecer-me e deitar-me para trás
 
“Odeio-te temporariamente”
Mas quanto tempo vai durar
Eu, este ser deprimente
Nunca consegui ninguém odiar.
 
Sou eu má pessoa?
Sou eu fácil de odiar?
Eu ouvi dizer que pessoa era boa
Como me podem odiar?
 
Mas é mais uma pedra
Mas uma para a minha calçada
Esta minha vida é uma merda
E no inferno está transformada
 
Vou partir para outro lugar
Vou deixar todos felizes
Assim ninguém tem que me odiar
Nem grandes, nem velhos nem petizes
 
Porque não posso eu morrer
Se tanta gente boa teimam em levar
Eu não me importaria de falecer
Para mis ninguém magoar
 
O Filipe não teria mais medo de me ver aproximar
A Miriam podia ser feliz de uma vez
A Catarina não precisava de me odiar
E só aqui felizes ficavam três
 
As amigas não tinham que me aturar
Os amigos não tinham que me ver
A família com saudades ia ficar
Mas para todos era melhor eu morrer
 
Porque insisto em respirar
Porque insiste o coração em bater
Não haverá algo para comigo terminar
Algo para de vez desaparecer?
 
Ninguém me iria odiar
Nem temporariamente nem para sempre
Eu só gostava de mudar
Essa ideia de me verem como “a serpente”
 
Se só faço mal
Se só faço sofrer
Serei eu o Tal
Aquele que faz no inferno os outros arder?
 
Foda-se, estou farto
Não tenho quem amo
Que me ideiam é um facto
E eu só espalho tristeza e dano
 
Não odeio ninguém
Quero que todos tenham felicidade
Eu sei que melhores dias aí vem
E quando desaparecer, a felicidade será de verdade
 
“Odeio-te temporariamente”
Odeias-me e se calhar com razão
Eu não sou um homem decente
Para te pedir perdão
 
Desculpa Catarina
Miriam desculpa também
Filipe, Isabel e Joana
Desculpem se vos chateei ou não fiz o “bem”
 
Desculpa MÃE, eu adoro-te
Desculpa PAI, desculpa meu IRMÃO
Desculpa Família, eu amo-te
Mas devo, não, sou certamente, o maior cabrão
 
Odeiem-me de verdade
Eu vou fugir daqui
Vai acabar a maldade
Que espalhei e distribui
 
Que sejam felizes
Filipe, faz a Miriam feliz
Catarina que tenhas muitos petizes
Que sejam felizes como eu não vos fiz…
 
Sai de cena este Cabrão
Este ser que vos magoa
Este grande aldabrão
Este que vos conquistou e lutou á toa
 
 

publicado por sensei às 12:04
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Sexta-feira, 16 de Janeiro de 2009

Não sei... Eu sou...

Eu sou passado, sou história

Já não sou café, sou chicória
Já não me amas, mas amaste
Eu já não vivo, tu me mataste
Não tenho coração, foi-me roubado
Não tenho perdão, foi-me negado
Não sei como viver, pois já morri
Pois o amor já cá não vive, já não me sorri
Não embarco em loucuras, sou mais pacato
Rastejo na estrada, como um velho sapato
Já não sei o que é sorrir, só o que é chorar
E o pior está por vir, ver-te subir ao altar
Já não me negas, assumes-me como um amor
Mas de todos escondes, assim provocas-me dor
Por mim não lutas, a mim não deixas lutar
Já não me disputas, mas insistes em dizer que me continuas a amar
Eu sou passado, eu sou história
Sou uma vivência, sou uma memória
Já fui trocado, já me estão a esquecer
Eu sou um fraco, sou alguém que ninguém quer
Sou o vagabundo, o ser amargurado
Sou o fadista, cantor sem guitarra ao lado
Sou quem eu sou, ou quem julgo ser
Sou o perdão, sou o que um dia gostaria de ter
Sou um mendigo, mendigando o amor
Um ser esquecido, sou a própria dor
Sou o alpinista, que desiste na subida
Sou o alpinista, aquele que morre na descida
Sou o cão raivoso, sou quem querem afastar
Mas eu sou um doce, porque não me deixam aproximar?
Sou eu, simplesmente um ser
Que muita asneira cometeu, que luta pelo que quer
Sou o derrotado, o prisioneiro militar
O triste inimigo, o triste que todos querem aniquilar
Sou eu, e assim serei
Hoje sou réu, será que amanha serei rei?
Hoje morro, hoje sei que não vou ressuscitar
Falta-me o beijo doce, o beijo da princesa para me desencantar
Será que ela vem, será que vai chegar
Sinceramente não sei, mas não me parece que ela me queria beijar….

 

 

 

 


publicado por sensei às 10:36
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Quinta-feira, 15 de Janeiro de 2009

Quando.... Quando.....

 

Quando a tristeza no assiste,
Quando a felicidade não resiste
Tudo em nós é solidão
Tudo nos esmaga o coração
 
Quando a vida nos devora
Quando não chega a nossa hora
Tudo no faz desesperar
Tudo no faz delirar
 
Quando o tempo nos apaga
Quando o esquecimento nos esmaga
Tudo em nós desaparece
Toda a gente nos esquece
 
Quando o sol teima em brilhar
Quando o coração teima em chorar
Tudo em nós é deprimente
Tudo em nós é decadente
 
Quando o AMOR nos torna refém
Quando do outro lado nada bem
Tudo á volta desaba
Tudo á volta encrava
 
Quando sentimos a vida por um fio
Quando já nos invade o frio
Tudo teima em resplandecer
Mas o AMOR teima em não aparecer
 
Quando estamos a desistir
Quando para longe queremos fugir
Todos teimam em questionar
Mas não percebem que simplesmente estamos a amar
 
Quando não somos correspondidos
Quando, com isso, nos sentimos feridos
Tudo nos leva á morte desejar
Tudo nos leva a querer para outro lado mudar
 
Quando ganhamos coragem
Quando passamos para a outra margem
Todos teimam em nos recordar
Todos teimam em “nos amar”
 
Quando já é tarde para o AMOR
Quando já só temos a dor
Todos querem ajudar
Mas ninguém trás quem estamos e desejamos AMAR.
sinto-me:

publicado por sensei às 13:04
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Segunda-feira, 12 de Janeiro de 2009

Acorda para a VIDA

 

Pensaste que te afastares doía
Mas não doeu tanto como pensavas
Pensaste que assim ele não sofria
Mas esqueceste-te de ver quanto o amavas
 
Julgaste que fugir era a solução
Mas não viste a consequência
Não reparaste que te votavas á solidão
Que te aliavas com a demência
 
Fugiste, talvez por medo ou cobardia
Juraste não mais voltar
E levaste essa tua teimosia
A um ponto sem hipótese de voltar
 
Ligaste a tudo o que te diziam
Julgaste ser o mais correcto
Mas não viste o que te faziam
Ninguém olhava para o teu afecto
 
Viste o tempo passar
Tempo que foste perdendo
Viste o amor a vacilar
E tu a morreres por dentro
 
Viste a oportunidade a ir
Outra julgaste estar a voltar
Mas foste incapaz de sorrir
Só o faz quem de verdade está a amar
 
Ouviste todas as amigas
Familiares e amigos
Mas todos foram “formigas”
A trabalhar só para te mostrar os perigos
 
Sei que não o fizeram por mal
Sabes que julgaram dizer o que era bem
Mas tu sabes qual o final
Já sentes a amargura que aí vem
 
Viste num grande, grande amigo
O teu porto seguro
Mas viste que o que trazes contigo
É mais forte que o muro
 
Reergueste em teu redor
O mudo que alguém derrubou
E tu sabes, sabes de cor
O quando, para o derrubar, ele suou
 
Viste o tempo passar
Viste o fim a vir
E tu sem arriscar
Tu sem abrandar esse camião TIR
 
Optaste por ficar
Do lado da multidão
Tu, uma mulher de arriscar
Não saltaste para o lado a rebelião
 
Tinhas roçado a loucura
Mas tinhas sido feliz
Hoje roças a loucura
Pelo lado infeliz
 
Perdeste-te entre 2 homens
Um que amas, outro que gostas
Perdeste-te entre 2 homens
E ao amor vais virar costas
 
São opções que tomas
Ou que finges tomar
São opções que tomas
Opções em que preferes deixar de amar
 
Não devia ser a mami
A resgatar-te para espairecer
Mas sim o amor escolhido por ti
Isso sim era como deve de ser
 
Mas de opções se faz o homem
Neste caso se faz a mulher
E na escolha entre homem e homem
Ela sabe quem realmente Queridos pais,
 
Mas optas-te por ficar
Agarrada ás amizades
E não foste capaz de mudar
A maioria das mentalidades
 
Hoje dizes muito gostar
De quem “para ti escolhem”
Mas não deixas o “amor” tentar
Mudar a maneira e a opinião que por ele sugerem
 
Tu sabes que é mentira
Que ele não é mau rapaz
Mas sozinho contra a mentira
Ele, sem a tua ajuda, mudá-la não é capaz
 
Mas é como te digo
É mais uma opção
Eu se fosse comigo
Seguiria o coração
 
Eu hoje sei que seguia o coração
Contra ventos e marés
Contra a maior multidão
Contra navios e galés
 
Mas é a tua opção
Nada ninguém pode fazer
Tu não segues o coração
Tu preferes seguir o que “alguém” te disser
 
Acorda para a vida
Tudo tende a alterar
Acorda para a vida
Todo o tempo é pouco para se amar.
 

publicado por sensei às 12:02
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Quinta-feira, 8 de Janeiro de 2009

Ai... Até já

 

Fez ontem 27 anos que nasci
Foi ontem que comemorei
Mas ontem também um pouco morri
Ontem uma dolorosa decisão tomei
 
Ontem sai do jogo
Deixei de ler o livro que me fecharam
Ontem fiz algo de novo
Deixei cair no esquecimento duas pessoas que se amaram
 
Não podia mais seguir
Intrometer-me naquela relação
Eu tentei ser forte e não fugir
Mas sangrava-me demais o coração
 
Eu fui o único culpado
Fui quem a deixou fugir
Fui quem ficou parado
Fui quem, tarde, a quis fazer sorrir
 
Mas agora saiu do caminho
Agora tomo a decisão certa
Ainda existe aqui muito amor e carinho
Mas já não posso atingir a minha meta
 
Ela escolheu ser feliz
Ou lutar por o ser
Eu sei que tudo não fiz
Mas eu estou disposto a fazer
 
Optou por seguir outro caminho
Sem contra ninguém ter que lutar
Mas eu teria a força e o carinho
Para todos, por ela, enfrentar
 
Mas eu já não faço parte dos planos
Eu já não a posso abraçar
Pois fui eu que causei todos os danos
Que a fizeram afastar
 
Ela sabe que sou eu
O homem que ela procura
Ela não o leu nas cartas nem nas estrelas do céu
Ela sabe-o, porque no seu coração o amor por mim perdura.
 
Mas ela já muito lutou
Tudo e todos enfrentou
Mas a força esgotou
E a outro homem se entregou
 
Não lhe peço que lute mais
Pois sei que não é capaz
Mas pedi para falar com os seus pais
Para alterar a figura que de mim ele faz
 
Estou pronto a lutar
Contra tigres e leões
Contra gigantes e anões
Contra Vikings e Bretões
 
Eu estou certo de querer lutar
Contra todos os campeões
Pois todos irei derrotar
Com a força de mil Dragões
 
Ela sabe que se está a enganar
Que não é aquele homem que quer
Que assim nunca o conseguirá amar
Que assim só o poderia perder
 
Mas eu aceito a sua opção
Afasto-me para não a magoar
Pois todo o meu coração
Está cheio de amor para lhe dar
 
Se ela for feliz assim
Então tem todo o meu apoio
Eu espero vê-la no fim
Vê-la sorrir, não com a lágrima no canto do olho
 
Que o namorado a mime muito
Que saiba o tesouro que ali tem
Que o namorado a mime muito
Que a ame e mime como a mais ninguém
 
Eu sou passado
E afasto-me para a libertar
Agora sou um ser amargurado
Mas alguém que não a deixou de amar
 
Sou quem ela procura
Sou aquele ser especial
Mas a minha força foi sol de pouca dura
E percebi que só lhe fazia mal
 
Por tanto a amar
Como nunca amei ninguém
É que a liberto para voar
E espero que a tratem bem
 
Não sei se fico á espera
Não sei se o milagre aí vem
Mas fico a saber o que é AMOR
E que amar assim não amarei ninguém
 
Sei que fui lento a decidir
Sei que fui lento a optar
Mas adorava poder-me redimir
Adorava podê-la amar e mimar
 
Filipe, trata bem a minha bruxinha
Trata bem o meu Mau Feitio
Ela é a maior rainha
É a maior pepita de ouro do rio.
 
Como desejo que seja feliz
Como desejo que sorria com vontade
Que ele a ame, como eu fiz
Que ele a trate bem de verdade
 
Sempre a apoiarei
Como não nos apoiaram
E a seu lado estarei
E não puxarei o tapete, como nos puxaram
 
Afasto-me, para os deixar viver
Afasto-me para poderem se amar
Deixo-a livre porque não a posso ter
Solto-a para que ela possa voar
 
Dói-me muito não lhe falar
Dói-me muito não a ver
Mas tenho que ser eu a, para fora, saltar
Para que ela pare de sofrer
 
Tenho que ser forte e esperar
Tenho que ver se ela me quer ter
Eu não a posso importunar
E não a posso fazer sofrer
 
Está nas suas mãos
Ela é que tem que saber
Se todos estes nãos
Tem alguma razão de ser
 
Tem todos os meus contactos
Tem tudo para me contactar
Eu não quero ser como os catos
Que toda a gente teima em picar
 
O timing é o dela
Ela sabe o que será melhor
O timing é o dela
De pesar o nosso Amor
 
Afasto-me por amor
Embora antagónico pareça
Mas isto quase me mata de dor
Isto dá-me a volta à cabeça
 
Até já, já que não gostas de Adeus
Até já, até qualquer dia
Agora está tudo nas suas mãos e nas de Deus
Agora está tudo no lugar que ela queria
 
Que sejas muito feliz
Que te amem e ames de verdade
Desculpa todo o mal que te fiz
Eu juro-te sempre lealdade
 
Até já, deixa-te ficar
Que lutes por ser feliz
Eu por cá vou “amorrinhar”
E sofrer pelo que fiz.
sinto-me:

publicado por sensei às 11:08
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Sábado, 3 de Janeiro de 2009

Não me mereces

Não sei porque te amo

Ou porque choro por ti
Não sei o porquê deste dano
Que em mim infligi
 
Todo o mal que te possa ter feito
Tenho a certeza que foi sem querer
Talvez porque em mim tenho o defeito
De tanto eu te querer
 
Posso ter esticado a corda
Posso-a ter deixado partir
Mas não sei se não foi por ser moda
Que para longe quiseste fugir
 
Mudei porque te amo
Mudei por força do amor
Mudei de árvore, não só de ramo
Só para te poder dar mais calor
 
Mas tu dizes que fugiste
Que a tua vida também mudou
Que foi tarde quando viste
Que alguém na tua vida entrou
 
Entrou porque deixaste
Entrou porque te procurou
E tu sabes que não o afastaste
Porque ele o jogo perfeito jogou
 
Dizes arriscar com ele
Que queres tentar com ele ser feliz
Mas sabemos que não é ele
Que te fará feliz como te fiz
 
Admites a cada dia que passa
Que algo ainda sentes por mim
Não sei se aí estará a massa
Que te levará a um triste fim
 
Mas sabemos o que sentimos
Sabemos o que queremos de verdade
Sentimos isso quando nos vimos
E tu não sentiste, contigo, lealdade
 
Enganas-te, e sabes que sim
Tentas enganar o teu grande amigo
E isso ditará todo o fim
Da tua amizade com ele e o que tens comigo
 
Mas não me mereces
Se calhar porque não acreditas no amor
Também porque te enganas
E tentas enganar quem está ao teu redor
 
Não me magoes
Não me faças sofrer
Não me magoes
Não me dês esperanças de te ter
 
Dizes ter um desejo
Que nos reencontremos mais adiante
Esse, se calhar, é o nosso desejo
Precioso como um diamante
 
Será que irá chegar essa altura?
Será que iremos voltar?
Ou tu ficarás longe como a Lua
E nunca te irei encontrar?
 
Será que vou esperar
Deixar o tempo passar
Ou seguir e lutar
Para do meu coração te apagar?
 
Porque nos magoamos
Se sabemos o que queremos
Se sabemos que nos amamos
Que assim aos poucos morremos
 
Porque não dás o braço a torcer
Assim como eu já o dei
E descobres que não será a sofrer
Que serás feliz, como eu sei.
 
Tu não me mereces
Ou eu não te mereço a ti
Mas sei que nunca haverá um começo
Como aquele em que da 1ª vez em que te vi
 
Não te enganes ou magoes
Não me fujas novamente
Pois sabemos que só estando juntos
O amor renasce da semente.

publicado por sensei às 23:31
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Terça-feira, 16 de Dezembro de 2008

Quando olho nos teus olhos

 

Quando olho nos teus olhos
Vejo o amor que tem
Quando olho nos teus olhos
Percebo quanto me queres bem
 
Quando estamos juntos
Há algo no ar
Que parece que une os nossos mundos
Que nos dificulta o respirar
 
Como podemos viver assim
Com esta distancia entre nós
Nesta espera sem fim
Nesta existência do vós?
 
Sei que tu optaste
Que mudas-te o caminho
E sei que nunca o amaste
E por ele só sentes carinho
 
Como posso eu viver
Sem te ter a meu lado
Ver que tu também estás a sofrer
Seu que podemos mudar este fado
 
Será que vamos acordar
Deste triste pesadelo
Ou tu vais querer-te enganar
E dizer que sempre quiseste tê-lo
 
Como vais tu viver
Sem amor na relação
E como irei eu sobreviver
Só te tendo no coração
 
Já não sei o que fazer
Não sei como lutar
Eu só gostava de te ter
Gostava de te provar
 
Provar que eu mudei
Que só te quero a ti
Provar que eu mudei
Por ti eu “renasci”
 
Quando olho nos teus olhos
Vejo no fundo do teu olhar
Quando olho nos teus olhos
Vejo que nos continuamos a amar
 
Será um erro meu
E só tento nele acreditar
Ou será um erro teu
E só te estás a enganar
 
Já não sei o que fazer
Nem no que acreditar
Eu desejo-te ter
Desejo-te amar
 
Talvez esteja errado
E te deva deixar voar
Mas estou magoado
Só de o tentar
 
Como serei eu capaz
Como vou eu sobreviver
Eu, um simples rapaz,
Que sonha em te ter
 
Como te posso reconquistar
Como te posso fazer mudar
Como te posso eu provar
Que mudei por te amar
 
O telemóvel já não toca
Não está sempre a tocar
Pois seria uma bela troca
O tocar pelo contigo namorar
 
A segurança que “pedis-te”
Estou a tenta-la mostrar
Sei que não foi por isso que fugiste
Mas é por isso que não queres voltar
 
Sei que na “gaiola” onde estás
Tens tudo o que tu queres
Mas sabes bem, como eu sei
Que não tens amor, se quiseres
 
Não podes ter uma relação
Sem amor á mistura
E tu sabes que o coração
Sem amor pouco dura
 
Não sei porque insistes
Porque vais arriscar
Se tu sabes, e não mentis-te,
Que desejas um dia voltar
 
Porquê esperar tanto
Porquê não voltar já
Ou gostas de me ver nestes pranto
De eu estar aqui e tu acolá
 
É que quando olho no teu olhar
Eu sinto que ainda me estás a amar
É que ando olho no teu olhar
Eu sinto que te estás a magoar
 

 

 

 

(Comenta se quiseres se estou certo ou errado... Tu sabes quem és Mau Feitio)

música: November Rain

publicado por sensei às 14:15
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Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2008

Adeus, Adeus

 

Adeus, adeus louco amor
Abro-te a porta da gaiola
Causa-me dor
Mas não sei mais o que fazer
Não sei o que pensar
Chegou a hora de abalar
 
Adeus, adeus louca paixão
Para sempre morarás no meu coração
Espero um dia te poder reencontrar
E nunca mais te magoar
 
Adeus, adeus linda menina
Que sejas tudo o que não te fiz
Que sejas o que sonhaste de pequenina
Pois o amor por mim se irá transformar
E certamente outro homem irás amar
 
Fui o eleito, fui o que agora desejo ser
Mas neste momento sinto-me “apodrecer”
Como gostava que seguisses o coração
E por momentos esquecesses a razão
Ambos sabemos que estamos apaixonados
Mas por ninguém nos sentimos “ajudados”
 
Adeus, adeus minha paixão
Para sempre te vou levar no coração
Obrigado pelo que me fizeste crescer
E desculpa o que te fiz sofrer
 
Adeus, adeus meu mau feitio
Como sabemos que apostaste por um fio
Ambos sabemos que somos pródigos em errar
E que tivemos o nosso tempo de amar
 
Espero que sejas deveras feliz
Da maneira, ou muito mais do que eu te fiz
É um desejo que te digo de coração
Para sempre serás uma recordação
 
Adeus, adeus, vou-me afastar
Não imaginas como me está a custar
Vou deixar de te colocar em interrogação
Espero que te ajude o coração
 
Adeus, adeus, vou-me afastar
Não por mim, mas por quem contigo está a namorar
Chega de lutar sem razão
Vou tentar dar descanso ao coração
 
Espero um dia rever-te com Saudade
Espero ver-te feliz de verdade
Vou tentar seguir em frente, fingir-me feliz
Vou fazer coisa que até hoje não fiz
Vou chorar sobre o leite derramado
E ter inveja de quem por ti é amado
 
Adeus, adeus, meu grande amor
Espero que não me mate esta dor
Espero conseguir recuperar
Para te poder ver casar
 
Adeus, adeus, minha mulher
Tu sabes bem o que o teu coração quer
Espero nunca mais te ver sofrer ou chorar
E espero que o consigas amar
 
O nosso beijo para sempre será guardado 
O meu amor não coração será fechado
Espero ter forças e capacidade para continuar
E espero, e bem sei, que ele te vai amar
Nunca o julgues pelo que fiz e ele não faz
Pois de certeza que ele é um bom rapaz
 
Adeus, adeus, minha flor
Hoje bem sabes que o que sinto é dor
Espero ver-te feliz e a sorrir
E que ele te faça rir
 
Adeus, adeus até qualquer dia
Espero que saibas que não era isto que eu queria
Mas não me resta outra opção
Não quero mais lançar-te em confusão
 
Adeus, adeus, vou-me afastar
Por ti, por ele, com quem estás a namorar
Espero que sejas feliz do coração
Serás sempre o meu amor de perdição
 
Adeus, adeus, minha amada
Nunca fui o teu príncipe de capa e espada
Mas estarei sempre aqui se precisares
Já sabes que basta apitares.
sinto-me:

publicado por sensei às 15:20
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